Balança Comercial registra Superávit de 3.7 bilhões em Novembro

O ministério da economia, por meio de seu portal de acesso a informação, divulgou neste ultimo dia 01/12/2020 o resultado das exportações e das importações brasileiras do mês de novembro e também o resumo acumulado deste ano, os quais veremos abaixo. Esta operação é conhecida como BALANÇA COMERCIAL, quando é medido o volume de tudo que sai do Brasil (exportação) e de tudo que entra em território Brasileiro (importação), quando o volume de exportações é maior que o de importações, significa que tivemos um SUPERÁVIT, já quando as importações superam as exportações, isso significa que tivemos um DÉFICIT. Então eem mais delongas, vamos COMEXar:

Em Novembro/2020, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -1,2% e somaram US$ 17,53 bilhões. As importações caíram -2,6% e totalizaram US$ 13,80 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,73 bilhões, com crescimento de 4,7%, e a corrente de comércio diminuiu -1,8%, alcançando US$ 31,33 bilhões.

Mês Atual - Semanas e Total do Mês US$ Milhões
Mensal - US$ Milhões

No acumulado Janeiro/Novembro 2020, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -6,1% e somaram US$ 191,68 bilhões. As importações caíram -13,6% e totalizaram US$ 140,52 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 51,16 bilhões, com crescimento de 23,2%, e a corrente de comércio registrou queda de -9,4%, atingindo US$ 332,20 bilhões.

Acumulado - US$ Milhões

Exportações

Mensal

Em Novembro/2020, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -21,9% em Agropecuária, que somou US$ 2,77 bilhões; crescimento de 26,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,40 bilhões e, por fim, queda de -2,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,26 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-33,1%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -99,8%) e Soja (-70,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-42,8%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-38,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-56,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-35,5%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-49,1%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-44,0%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce ( 27,2%), Café não torrado ( 41,9%) e Algodão em bruto ( 21,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 42,1%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 89,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 4,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 59,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 31,4%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) ( 27,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Novembro 2020, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 8,5% em Agropecuária, que somou US$ 42,89 bilhões; queda de -2,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 44,05 bilhões e, por fim, queda de -12,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 103,93 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.

Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-32,3%), Trigo e centeio, não moídos (-43,5%) e Milho não moído, exceto milho doce (-22,4%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-31,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-24,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-13,1%) na Indústria Extrativa ; Celulose (-19%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-40,3%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-98,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Café não torrado (7,6%), Soja (16,1%) e Algodão em bruto (22,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (8,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (4,2%) e Minérios de níquel e seus concentrados (539.699,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (18,8%), Açúcares e melaços (69,6%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (33,1%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Em Novembro/2020, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 8,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,35 bilhões; queda de -40,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,53 bilhões e, por fim, queda de -0,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,86 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-38,3%), Trigo e centeio, não moídos (-27,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -9,7%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-62,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-50,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-59,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-63,7%), Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-39,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-49,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( 759,0%), Soja (2.397,2%) e Matérias vegetais em bruto ( 33,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 30,6%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 33,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (1.149,7%) na Indústria Extrativa ; Propano e butano liquefeito (230,7%), Cobre ( 97,2%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios ( 18,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Novembro 2020, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -3,4% em Agropecuária, que somou US$ 3,71 bilhões; retração de -40,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,00 bilhões e queda de -12,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 130,36 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-33,4%), Trigo e centeio, não moídos (-5,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-27,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-43,1%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-40,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-38,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-43,8%), Veículos automóveis de passageiros (-44,6%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-39,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Arroz com casca, paddy ou em bruto (162,4%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (8,9%) e Soja (503,9%) na Agropecuária; Diamantes industriais, trabalhados ou não (14,9%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (34,2%) na Indústria Extrativa ; Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (71,4%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (51,1%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (22,3%) na Indústria de Transformação.

Fonte: Ministério da Economia
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Alex Oliveira

Alex Oliveira

Formado em comércio exterior pela universidade cidade de São Paulo, apaixonado pelo comex e criador do Academy Comex, meu objetivo é poder transmitir a aqueles queiram conhecer mais sobre esse mundo do comércio exterior, sempre de uma forma prática e descontraída.
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